Acciones colectivas por una educación comprometida con la defensa biocultural y la territorial de América Latina


 

Comentários

  1. Excelente conferência. A explanação sobre os fundamentos e os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pela RED LDPBC mostram, claramente, que não são utópicas as ideias de Freire e de tantos outros defensores de uma educação popular; que a teoria acadêmica, associada aos saberes tradicionais, ao alimentarem a prática (vice-versa), é o motor principal para movimentar o conhecimento em prol de uma sociedade mais igualitária e justa.
    Ao longo do trajeto de luta empreendido pela RED LDPBC pergunto: Quais as principais barreiras encontradas para a realização dos projetos? Já foi alcançado algum impacto dessas ações em legislações internacionais, nacionais e/ou locais (a exemplo de demarcação de terras, restrições de defensivos agroquímicos, reconhecimento de patrimônio cultural)?

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    2. Ana Isabel, como representante do Nodo Temático de etnobotánica dos bosques secos de Brasil (Caatinga) da RED LDPBC, gostaríamos de destacar o avanço e aprovação de uma lei estadual de proteção ao licuri, umbu e ariri aprovada pela ALBA, uma articulação de diferentes coletivos, incluindo o grupo XERÓFILAS e a RED, uma iniciativa da Deputada Neuza Cadore.

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    3. Em relação às suas dúvidas, comentamos que as principais barreiras para a realização dos projetos têm sido:

      - A desagregação entre comunidades vizinhas, que por conta de uma uma herança cultural e má gestão governamental ao longo de várias décadas de políticas públicas deficitárias, são enfrentadas principalmente em relação à posse da terra, o que limita o trabalho colaborativo para fins bioculturais comuns (no México).
      - A formação acadêmica da maioria dos pesquisadores herdou uma visão, no melhor dos casos, paternalista. Por conta disso propõem projetos, com a inclusão dos moradores das comunidades apenas como detentores de informações úteis ou utilitaristas, como facilitadores de serviço (exemplo: informantes, mateiros ou outros termos generícos). São encarados como força de trabalho para os projetos de pesquisa já definidos, mas não como colaboradores na definição de objetivos, metodologias e participação comunitária dos produtos. (México)

      - Forte interesse do extrativismo, assédio e agressão a lideranças socioambientais.
      No México, as conquistas que foram feitas ao lado de outras organizações e membros de comunidades e académicos universitarios, tais como:

      - Impedir, no México, a aprovação da Lei Geral da Biodiversidade que abriu as portas para a vulnerabilidade das áreas naturais protegidas e a privatização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados.

      Impedimento à construção do Aeroporto da Cidade do Novo México na ex-região lacustre de Texcoco, o que implicou uma grande agressão ecológica. O local era inadequado debido ao terreno, em realidade, não iria funcionar como aeroporto dada às condições de desfavorabilidade do solo. Membros do governo anterior e empresas privadas estavam administrando mal os recursos públicos: expunham despesas superiores do que o que estavam realmente sendo empregados.

      Também, no âmbito legislativo no Mexico, luta pela limitação da iniciativa de modificação da Lei Federal de Variedades Vegetais (UPOV 91). Tal projeto de lei que favorece o monopólio das empresas e desfavorece o sistema alimentar. Favorece, portanto, as direitos de patentes de plantas para as grandes corporações, por conseguinte, os agricultores não poderão mais guardar suas próprias sementes para plantar; bem serão penalizados os agricultores tradicionais guardam e trocam as suas sementes.

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  2. Primero, agradecer a la Red Latinoamericana por la Defensa del Patrimonio Biocultural (en adelante, únicamente me referiré a ella como la Red) por compartir esta conferencia y difundir algunas de las acciones que llevan a cabo. Voy a destacar algunos puntos que me parecen centrales para realizar una pregunta al final de mi participación. La interdisciplinariedad, como compartido en esta conferencia, se muestra como una necesidad para procesos educativos que se pretendan populares, pues el diálogo con comunidades indígenas, afrodescendientes y campesinas debe enriquecerse con los aportes de diferentes disciplinas como la economía, ecología, sociología, antropología y otras para conseguir ese carácter intercultural, transdisciplinar e interepistémico “con un componente pedagógico, formativo y educacional”, como colocado por los ponentes.
    Los dos abordajes que guían la acción de la Red son fundamentales para poder realizar acciones y proyectos colectivos con un enfoque comprometido con las defensas territoriales. Así, tanto la propuesta Freireana como la de Orlando Fals Borda (relacionada con lo noción de “sentipensar”) son de una importancia central para este tipo de propuestas, las cuales, como fue expresado en la conferencia, muestran a los procesos educativos como “agentes de cambio para nuevos paradigmas”. Un punto central de ambas es la idea de que los procesos educativos y pedagógicos ocurren no sólo en las salas de aula, sino también en la convivencia y experiencias cotidianas tanto de los facilitadores como los educandos. De esta forma, podemos asegurar que “todo es válido para ser una herramienta educativa”, como fue compartido por los integrantes de la Red.
    Finalmente, reflexionando junto con Paulo Freire en el sentido de que “Nadie educa a nadie, nadie se educa a sí mismo, las personas se educan entre sí con la mediación del mundo”., me surge una pregunta que comparto con todes: ¿cuáles son los mecanismos que debemos de tener como educadores populares para “adecuarnos” a cada contexto específico en los que trabajamos?
    Mi pregunta surge porque como fue mencionado, la mediación del mundo interviene en nuestros procesos pedagógico-educativos, de ahí la necesidad de una constante vigilancia no sólo epistemológica, sino también ontológica y conceptual para participar en procesos educativos más adecuados a los contextos específicos en los que realizamos nuestras labores, subrayando la necesidad de mantener nuestro compromiso con acciones colectivas que defiendan los territorios de las comunidades históricamente colocadas en los márgenes. Julio Itzayán Anaya López

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    1. Primero, permanece el diálogo, discusiones constantes, horizontales, círculos de conversación, reflexiones colectivas. Diagnósticos participativos y metodologías de educación comunitaria participativa. Participación en todas las etapas, sensibilizando a la discusión con temas generadores de contextualización y problematización de la realidad.

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    2. Gracias por su respuesta. Sigamos construyendo y dialogando. Abrazos para todes

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    3. Estimado Julio Itzayán:

      Desde la coordinación de la Red, estamos totalmente de acuerdo con lo planteado por Aurélio Carvalho. Sólo añadiríamos que es fundamental que desde y dentro de la Academia todos estos mecanismos de intercambio participativo se compartan y difundan en forma paulatina (para no generar de entrada, reacciones francamente adversas), y a partir de los beneficios compartidos derivados de proyectos y actividades exitosos dentro de este tipo de educación investigación participativa. Consideramos que no hay mejor discurso de convencimiento que las acciones consecuentes y con buenos resultados, de los planteamientos conceptuales y metodológicos propuestos dentro de esta línea filosófica.

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    4. Me quedo con esa frase "no hay mejor discurso de convencimiento que las acciones consecuentes y con buenos resultados". Me parece que resume muy bien los principios tanto ético, político e ideológicos de las propuestas y perspectivas de la investigación acción participativa como de la educación popular. Muchas gracias por su respuesta. Continuemos en diálogo y reflexión. Saludos. Julio Itzayán Anaya López

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  3. Boa tarde, agradeço pelos aprendizados. A ressignificação do ensino, a partir de uma perspectiva de educação popular e contínua, é explicitada. A abordagem dos saberes tradicionais das populações estudadas são valorizadas, assim como saberes acadêmicos, e por vezes, fundamentando estes. Reconstruir a comunidade global, em novas noções de economia, convívio e existência torna-se central, olhando-se para as práticas e metodologias dos povos tradicionais, sua relações com a natureza, entre outras ações coletivistas. As lições de Paulo freire são sempre atuais, pertinentes e incisivas.

    Atenciosamente,

    Dayana da Silva Ferreira

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    1. Perfeito!!!! Paulo Freire entra na realidade para que a transformemos!

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    2. Muito obrigado por contribuir com este comentário. Come feito, as propostas de Freire e Fals Borda estabeleceram uma forma de contemplar a educação e a pesquisa, rompendo o enfoque classista, de exercer o poder vertical e de utilizá-lo como meio de dominação dos povos. Eles são, ao mesmo tempo, uma base filosófica profundamente social e um guia para uma prática de ensino comprometida.

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  4. Felicitaciones por el enfoque. Es importante discutir la interdisciplinariedad, para combinar el conocimiento académico con el conocimiento comunitario. En efecto, según su intervención, el carácter interdisciplinario, conectando la diversidad territorial, pensando la Educación como contexto como propone el profesor Paulo Freire es fundamental.

    Ana Maria Anunciação da Silva.

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    1. Perfecto! És un intelectual que ilumina, que conduz, que reflitamos o quotidiano: ação - reflexão - ação. A práxis em um trabalho de cunho emancipatório e popular.

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  5. Responda.

    Pois é, a transdisciplinaridade assumida na filosofia de Freire e sob abordagem territorial, adquire uma forma intensamente viva e dialética que acaba por favorecer o vínculo comunidade-acadêmia por meio da educação, mas acima de tudo produz mudanças substanciais que levam à organização, ao empoderamento, reavaliação de conhecimentos e alta capacidade de tomada de decisões relacionadas ao planejamento do uso do solo e à realização de todos os tipos de projetos comunitários.

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  6. Discussões muito bem fundamentadas com rigor teórico e preocupação com o futuro.

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  7. Excelentes reflexões foram trazidas por essa conferência. A defesa de uma educação comprometida com o território e com o conhecimento produzidos pelos povos tradicionais em seu processo de reprodução social e cultural foi marcante. Saiu cheia de ideias e provocações para repensar a minha prática enquanto educadora. Lílian Souza Conceição Santos

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  8. Os saberes tradicionais trazem conhecimentos de formas de se viver nesse mundo, a partir da relação com seus territórios e com todas as formas de vida, que foram construídos ao longo da história do ser humano na Terra. Eles podem servir de guia não só para aqueles que se reconhecem enquanto parte dessas culturas, mas para superarmos a crise planetária – social, ambiental, política, econômica, cultural – que enfrentamos enquanto humanidade. Excelente conferência.

    Maria Ângela Pereira Pedroso

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  9. Parabéns! Temática muito interessante, pode-se verificar, que as teorias de Freire em relação a Educação Popular poder ser desenvolvidas .Que seria trabalhar com a realidade e o conhecimento da comunidade. Integrando a formação formal acadêmica e a tecnologia .
    Ilza Alves Pacheco
    Campo Grande/MS

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